Friday, September 12, 2008

LISBOA VANDALIZADA


CMR ,

Este seu post remete-me para um outro blog


que tem vindo a mostrar Lisboa mal tratada.
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E remete-me também para um outro site, que se não tivesse sido vandalizado, teria hoje cerca de 10 anos, sendo portanto pioneiro na blogosfera da denúncia de um escândalo que deveria mexer com todos os lisboetas, de todos os portugueses com um mínimo de consciência cívica. Chamava-se "Lisboa Abandonada" e foi abatido por quem se julgou importunado. Sobrevive em regime letárgico "Lisboa Renovada" que dava conta das obras que entretanto ia observando na recuperação da cidade.
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Com os meus débeis meios tentei há dois anos divulgar esta preocupação e convidei alguns blogs à mobilização para atacar um assunto que tem incidências enormes, mas também implicações tremendas que convém abalar. Ninguém se mexeu.
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Quer o meu virtual amigo promover a ideia de um elo bloguista para salvar Lisboa?É que para a salvar é preciso romper com muitos interesses e sobretudo com muita passividade. São precisas leis que penalizem fortemente este estado de coisas.
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Porque, para além de Lisboa, há mais Portugal abandonado, e vandalizado em muitos casos.
O Sorumbático tem tanta gente com acesso a outros palcos. Porque não os convida também?

2 comments:

António said...

Dantes a venda de bombinhas de carnaval era livre e bastava uma criança aparecer com 5 paus na loja, vinha carregado de material.
Acidentes eram vulgares e em numero elevado.
Remédio: Proibiu-se a venda de bombinhas e o problema ficou resolvido.E nem sequer foi alguma industria à falência por causa disso.
Para acabar com esta praga de artistas vandalizadores a solução será a mesma. Proibir a venda de sprays de tinta e similares usados neste tipo de arte.
Outra solução é partir as manápulas a quem se entretém a vandalizar a propriedade publica e a privada. Mas não se deve, pois não? Então podia-se obrigá-los a limpar. Apanhado a pintar, ia lavar.

Rui Fonseca said...

" Apanhado a pintar, ia lavar "

Inteiramente de acordo. E não só o que tinha sido visto a pintar mas tudo o que estivesse por perto.

Tenho pensado exactamente na mesma sentença sempre que vejo estas barbaridades.

Parece, contudo, que isto não aflige a consciência de muita gente.

As coisas só acontecem quando a maioria encolhe os ombros ou bate palmas.