Caro T.M.,:
Li a "Tomada de Posição" da Sedes e, que me desculpem os seus sócios e adeptos, com todo o respeito que merecem, a posição parece-me a de um amante de amêijoas a tentar convencer uma a abrir-se, usando o instrumento verbal:
"Abre-te amêijoa!"
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Ora não é assim que se abrem as amêijoas! As ameijoas abrem-se pondo-as na panela, creio eu.
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É assim, mais ou menos, a inoperância da tomada de posição da Sedes:"Em geral o Estado, a esfera formal onde se forma a decisão e se gerem os negócios do país, tem de abrir urgentemente canais para escutar a sociedade civil e os cidadãos em geral."
E como é que isso se faz?
Quem é que consegue abrir a amêijoa desta forma?
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Ocorre-me ainda, a este propósito, aquela tomada de posição do "Mal Amado", salvo erro:
Deixemo-nos de considerandos e vamos aos principalmente!"
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O problema da Sedes, o nosso problema, é não passarmos, frequentemente, dos considerandos.
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