Marinho Pinto soltou-se ainda mais que o costume e alvoraçou desde já alguma pardalada. José Miguel Júdice, que não é propriamente um exemplo acabado de continência verbal, estava há pouco a chamar-lhe na Sic Notícias, Mussolini e Chávez, dois em um, portanto. Segundo JMJ, Marinho Pinto será o próximo candidato da extrema esquerda às presidenciais contra Cavaco Silva, porque Louçã, com aquela voz de cana rachada (JMJ, dixit) não vai a lado nenhum.
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Logo de seguida, no mesmo écran, Sá Fernandes denuncia contratos com a Câmara Municipal de Lisboa gravosos para a autarquia lisboeta, e dá um exemplo: o "Eleven", um restaurante de luxo (é um dos raríssimos restaurantes portugueses referido no guia Michelin) construído há relativamente pouco tempo no cimo do Parque Eduardo VII, paga de renda à autarquia a módica quantia de 500 euros por mês! A concessão é por 20 anos e o investimento foi de 2 milhões de euros, revertendo o edifício para a Câmara no fim da concessão. O que significa, na prática, que só nessa altura a renda será actualizada, se for, para valores decentes.
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O restaurante tem onze sócios, um deles é José Miguel Júdice.
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Percebe-se, portanto, a indignação do ex-bastonário. Corrupção, não?
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