O jornalista considerou imerecida a atribuição, pelo Presidente da República, da Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique a quem, segundo o jornalista, "durante o seu mandato a
CGD gastou recursos que não tinha numa aposta ruinosa para fazer crescer
as operações da Caixa em Espanha, aposta que se traduziu em muitas
centenas de milhões de Euros de prejuízos diretos das participadas no
país vizinho ... e que permitiu a concessão de
créditos de centenas de milhões de Euros a investidores que apenas
queriam especular nos mercados com esse dinheiro, nomeadamente na tomada
de poder no BCP (…)"
Publica hoje o Expresso a defesa do atingido pelas acusações do jornalista.
Sem contraditar cabalmente os factos, remete o atingido as razões dos resultados danosos deles resultantes para o imponderabilidade dos actos de gestão, por um lado, e, por outro, para os outros gestores envolvidos nesses actos, também eles, provavelmente vítimas da mesma fatal imponderabilidade. Actos de que resultaram perdas que arruinaram o banco do Estado e, consequentemente, os bolsos dos contribuintes portugueses.
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E, como testemunha abonatória do seu comportamento notável, remete o acusado para o seu curriculum vitae na Wikipedia* que, diz ele, "fala por si". De notável, lê-se na Wikipedia, que se que licenciou em economia pelo Instituto Superior Técnico em 1965; Segundo a APB, Associação Portuguesa de Bancos, licenciou-se no mesmo ano, e no mesmo Instituto, em engenharia mecânica.
1 comment:
quando corre bem somos maravilhosos gestores e merecemos todas as benesses surripadas aos acoionistas e clentes.Quandocorre mal são osimponderaveis. Ainda me assusta a visãodumgestor bancario a oferecer-se a Cia para ir espiar para o Irão. Que vergonha e como garssa a irresponsabilidade pois o dito continua a ter as benesseshabituais.
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