Tuesday, April 23, 2013

AFIRMA ÁLVARO


 
Ouve-se a notícia e logo a seguir o senhor Faria de Oliveira afirmar que tem de falar com o governo porque, diz ele, a Caixa é um banco com os outros, sujeito às mesmas regras e à lei da concorrência. Além disso, tendo sido apoiada pelo Estado, a Caixa tem de submeter-se às exigências que essa condição pressupõe. Resumindo: o senhor Faria de Oliveira rejeita quer o governo imponha à Caixa políticas de crédito mesmo, como é o caso, essas políticas se insiram uma estratégia de recuperação da economia.  
 
Não falou o senhor Álvaro Santos Pereira com o senhor Faria de Oliveira ou com o outro senhor que também é presidente da Caixa quando lhe ocorreu que a política de recuperação da economia portuguesa também passa pela política de crédito e nomeadamente do banco do Estado? Não sabe o senhor Faria de Oliveira que o accionista único da Caixa é o Estado e que o tutor do Estado é o governo, e que se entende que deve falar com o governo por discordar das suas decisões não deve anunciar publicamente essa intenção?
 
Se a Caixa é um banco como qualquer outro, e realmente assim se tem comportado, para que precisamos da Caixa, senhor Faria de Oliveira? Se a Caixa fosse, realmente, um banco como qualquer outro, o senhor Faria de Oliveira seria dispensado por discordância pública com o maior (no caso, único) accionista.

1 comment:

Ze Muacho said...

Não deveria ser ao contrário?

Diminuir os impostos, reduzir o confisco de salários e pensões aumentando assim a procura que levaria então à procura do crédito?

Se não à procura as PME vão produzir para quê? para stock?