Saturday, April 27, 2013

POR UM ÓBVIO FIO

"Isto está por um fio", desabafava outro dos presentes no rescaldo do conselho considerado como "dos mais difíceis".  Paulo Portas protagonizou, com Paula Teixeira da Cruz, Miguel Macedo, Aguiar Branco e Álvaro Santos Pereira a barragem a algumas das propostas mais radicais das Finanças, nomeadamente no que toca a cortes nas pensões e salários. - aqui 
 
"Paulo Portas é o político mais poderoso do país, só ele pode decidir se e quando cai o Governo", disse Edite Estrela na que foi, até agora, a única referência (e indireta) à última crise no Governo - aqui

"Parece-me óbvio que o Governo está num quadro de grande coesão da coligação, tentando encontrar a resposta para um problema ["chumbo" do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para este ano], que é exigente", disse Jorge Moreira da Silva.- aqui

A situação era muito previsível antes mesmo deste Governo ter tomado posse. - vd. p.e., aqui - A obstinação de Sócrates em governar numa situação altamente crítica em minoria teve em Passos Coelho um sucessor não menos obstinado, apesar de se sustentar numa maioria absoluta.

Tendo ficado em liberdade o terceiro melro, era muito óbvio que ninguém mais o apanharia, ficando o primeiro melro num tem-te-não-caias permanente, sujeito ao balancear expectante do melro número dois.

No comments: