Às 22 horas começa o programa Pós e Contras, que se realizará na Aula Magna, com a participação de Eanes, Soares e Sampaio, para o tema "Portugal em Busca do Futuro".
Na Aula Magna terá entretanto terminado a cerimónia de atribuição aos três ex-presidentes da República o doutoramento honoris causa pela UN, onde, segundo as notícias os três foram alunos.
À entrada para a cerimónia, Eanes prometeu falar claro acerca do que pensa do momento presente, Sampaio escusou-se a comentários, não reparei se Soares foi abordado.
O programa de Fátima Campos Ferreira de hoje promete.
E promete porque, acredito, que Eanes vai suscitar que ele seja mais clarificador com um discurso mais linear do que Soares e Sampaio estariam dispostos a seguir: um, com o seu discurso sinuoso, outro com o seu discurso redondo. Mas se o programa será tanto mais conseguido quanto maior for a vivacidade das intervenções, o estado da nação exige deles um consenso sobre os caminhos a seguir. Baralhados demais já andam os portugueses.
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Actualização - Prevaleceu o consenso, apesar de algumas diferenças que não se confrontaram: O País precisa que o OE 2011 seja aprovado.
Eanes, como se esperava, foi o mais frontal realçando os efeitos perversos da demagogia que sacrifica os mais válidos: Leonor Beleza, Maria de Lurdes Rodrigues, Correia de Campos.
Soares surpreendeu pela forma incisiva como denunciou o excessivo despesismo do Estado, em todos os seus patamares: central, local, regiões autónomas.
Sampaio arredondou como sempre um discurso que no fim se tornou inflamado. Recolheu, quase em exclusivo, os aplausos da assistência por conta de apartes triviais. O costume.
Na Aula Magna terá entretanto terminado a cerimónia de atribuição aos três ex-presidentes da República o doutoramento honoris causa pela UN, onde, segundo as notícias os três foram alunos.
À entrada para a cerimónia, Eanes prometeu falar claro acerca do que pensa do momento presente, Sampaio escusou-se a comentários, não reparei se Soares foi abordado.
O programa de Fátima Campos Ferreira de hoje promete.
E promete porque, acredito, que Eanes vai suscitar que ele seja mais clarificador com um discurso mais linear do que Soares e Sampaio estariam dispostos a seguir: um, com o seu discurso sinuoso, outro com o seu discurso redondo. Mas se o programa será tanto mais conseguido quanto maior for a vivacidade das intervenções, o estado da nação exige deles um consenso sobre os caminhos a seguir. Baralhados demais já andam os portugueses.
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Actualização - Prevaleceu o consenso, apesar de algumas diferenças que não se confrontaram: O País precisa que o OE 2011 seja aprovado.
Eanes, como se esperava, foi o mais frontal realçando os efeitos perversos da demagogia que sacrifica os mais válidos: Leonor Beleza, Maria de Lurdes Rodrigues, Correia de Campos.
Soares surpreendeu pela forma incisiva como denunciou o excessivo despesismo do Estado, em todos os seus patamares: central, local, regiões autónomas.
Sampaio arredondou como sempre um discurso que no fim se tornou inflamado. Recolheu, quase em exclusivo, os aplausos da assistência por conta de apartes triviais. O costume.
2 comments:
Quanto a mim Sampaio não
«arredondou como sempre um discurso que no fim se tornou inflamado». Disse coisas muito pertinentes (como aliás os outros dois)tais como o grande'gap'
salarial e a insistência no catastrofismo da comunicação social('aliás' na linha dos teus comentários aqui).Não me parece que fique mal a um ex-presidente recorrer a um certo voluntarismo nas condições presentes.Gostei.As (incríveis) remoções de Correia de Campos e de MªLurdes Rodrigues tanto foram obra da populaça como da fraqueza do 1º ministro.
Ora viva Meu Caro!
Quando é que vamos almoçar?
Abraço
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