As eleições norte-americanas vão ter dois grandes assuntos em discussão: a guerra, e a retirada das tropas, e a economia. Se não há grandes certezas que os governos, quaisquer que eles sejam, possam decididamente governar a economia, a decisão quanto à retirada das tropas norte-americanas do Iraque e do Afeganistão parece ser apenas uma questão de decisão política. E, no entanto, o intrincado problema, também neste caso, é a economia. McCain promete não retirar sem ganhar; Obama e Hillary Clinton dizem que retiram. Por quem se pronunciará maioritariamente o eleitorado norte-americano em Novembro? Continuo a apostar que, qualquer que seja o presidente norte-americano no início de 2009, as tropas norte-americanas vão continuar no Iraque.
Tuesday, February 12, 2008
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
5 comments:
Retirar do Iraque é mau.
Permanecer no Iraque é mau.
Quem será consistente?
O de cabelo branco, o de cabelo preto ou a de cabelo louro?
Já nem falo no de cabelo branco que está por trás da loura. Esse, era melhor ter ido de férias para o Alasca e só regressar no fim.
Querida Hillary, com um tipo desses ao pé já não precisas de inimigos. Irás a tempo?
De qualquer maneira, o pior mal já está feito e não há grande remédio embora os americanos pensem que vão eleger o melhor para os tirar da fossa.
Vão-se espetar outra vez. Vamos todos pagar por isso.
"Retirar do Iraque é mau.
Permanecer no Iraque é mau."
Do meu ponto de vista, que tenho aqui expresso com alguma frequência, os EUA não têm alternativa senão permancer naquela área do globo até resolverem o seu problema da dependência energética, que é também um problema crítico da sua segurança.
A saída do Iraque só seria possível se um governo pró-americano fosse capaz de garantir estabilidade após essa saída. O que parece ainda mais difícil do que arranjar um sucedâneo para o petróleo de um dia para o outro.
Aliás, se os EUA retirassem e a mão da Al Qaeda, ou outra semelhante, colocasse a mão na torneira do petróleo, não seriam só os norte-americanos os atingidos. Se tal ocorresse, a economia mundial levaria um chuto bem mais estrondoso que aquele que ditou a Segunda Guerra.
Ora bem, ambos e não estamos sós, sabemos que o maior erro, o pior portanto, seria sair do Iraque. Mais que sair, o verdadeiro termo e realidade é abandonar.
Não se pode repetir duas vezes o mesmo crime.
Entrou, tem de resolver. O abandono por parte do Ocidente de um país naquele estado é o mesmo que entregar a alma ao diabo. Primeiro seria uma carnificina comandada por quem está gulosamente à espera disso. Não acredito que o Irão ficasse quieto e seria desta vez que resolveria a situação. Sangue por todo o lado.
As oportunidades que não se repetem e o tempo de calar os ayatolas já passou. Agora é muito perigoso e eles já se sentem com as costas quentes.
Quem vier a governar os EUA, vai ter de usar punhos de renda por um lado e mão de ferro por outro. O russo Putin sabe fazer isso muito bem.
Portanto, meu caro, não vejo neste leque de candidatos, quem tenha estofo para tal. E além disso, o esforço de guerra mais o que tem de bom no impulso industrial fazem falta como o pão para a boca à América destes dias.
Longe de mim pensar que você estará de acordo comigo. :-)
Um abraço.
Caro António,
Realmente não estou de acordo consigo.
Penso que tanto McCain como Hillary Clinton ou Obama têm estofo suficiente para Presidente dos EUA.
Qualquer deles será melhor que G W Bush, certamente.
Ora, melhor que o GWB, até eu...
Que qualquer deles é melhor que o que lá está não tenho duvidas. Igual ou pior é muito difícil.Mas esse não pode ser o termo de comparação.Quem pra lá for terá de ser muito, muito, muito, mas muito melhor. Se não, lá vai...
Post a Comment