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O JOGO DA CABRA CEGA
"Passos Coelho invocou "exclusividade”, Parlamento diz o contrário - cf. aqui. Em 1999, o actual primeiro-ministro requereu o subsídio de
reintegração, de cerca de 60 mil euros, destinado a deputados em
dedicação exclusiva. Na altura, apresentou no Parlamento todos os
rendimentos declarados ao fisco, para provar a “exclusividade”. Ali não
há nenhuma referência à Tecnoforma ou ao CPPC." "Enquanto foi deputado, na década de 90, Pedro Passos Coelho só preencheu
o “anexo B”, do IRS, em três anos. Entre 1991 e 1999, apenas declarou
ao fisco rendimentos de trabalho “independente” em 1996, 1997 e 1999.
Todas essas verbas, somadas, não chegam a 25 mil euros (4.825 contos, na
moeda antiga)"
Num país com carta de condução válida, ou o primeiro-ministro prevaricou omitindo e mentindo, e deveria ser demitido imediatamente, ou o Público faz de uma calúnia política a sua primeira página de hoje, e deveria ser imediatamente multado num montante que o derreasse, e a sua directora compulsivamente demitida e sacada a sua carta de jornalista.
O que está em causa não pode ser de difícil averiguação: Os documentos invocados pelo jornal são falsos ou não. Se são falsos, deveria o jornalista ter-se certificado da sua autenticidade; se são verdadeiros, podem as sanções legais dos factos ter eventualmente prescrevido mas não prescreveram os efeitos morais que impendem sobre quem exerce cargos governativos.
Aliás, não deveriam prescrever. Mas neste país, onde a banalização da falta de vergonha se tornou lei, a condução vai chocando constantemente com as mais elementares regras de decência.
2 comments:
Afinal quem andou a viver acima das suas possibilidades foi o primeiro-ministro
E os Espíritos Santos e, ....e, ....
também!
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