Há 18 partidos, o maior número de sempre a concorrer às eleições europeias. Cada partido ou coligação poderá gastar até 2,9 milhões de euros. Deste modo, o acto eleitoral poderá custar aos contribuintes mais de 50 milhões de euros. Nas europeias de 2009, as 13 formações políticas concorrentes gastaram
mais de oito milhões de euros com as despesas da campanha eleitoral.
As eleições são um negócio? Assim parece, considerando o número de partidos concorrentes - 18 - a um muito restrito número de vagas 21. Considerando o peso eleitoral relativo de cada partido ou coligação, dos 18, provavelmente apenas 3 conseguirão representatividade no PE: PSD/CDS, PCP e BE. Deste modo, parece que 15 concorrem para gerir fundos e garantirem projecção mediática que lhes possa ser rentável no futuro.
Há outra explicação?
E se o negócio pega, e por que não há-de pegar se o risco é nulo?, e dentro de 4 anos houver, por exemplo, 30 partidos concorrentes, aumentarão os fundos atribuíveis na mesma medida, provocando um rombo de cerca de 100 milhões de euros nos bolsos dos contribuintes? Que lei de financiamento é esta que coloca nas mãos de arrivistas, políticos de ocasião, milhões de euros que retiram a pensionistas e funcionários públicos?
A bem da democracia?
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