Ligo o televisor. Passam uma peça gravada da discussão do orçamento na especialidade. Assunto: TGV.
Pelos vistos, o acordo partidário que permitiu a aprovação do OE 2011 na especialidade é obscuro quanto a um assunto que tanta paciência já consumiu aos portugueses. Para o ministro das obras públicas, as obras vão iniciar-se no primeiro trimestre do próximo ano porque o TGV é um projecto prioritário, para a oposição o acordo determina a reavaliação da realização do TGV.
Responde o ministro que reavaliar não é suspender.
Realmente não é. Mas se não há suspensão o que é que reavalia? A cor dos carris?
Numa altura em que, mais que nunca, precisamos de carrilar o país que pretende este ministro, ou este governo, com estas manobras na via impedida?
3 comments:
Tudo se encaminha para que os carris sejam amarelos e os comboios também.
Está à espera de quê?
Vão ser muito mais baratos que os outros, embora paguemos muito mais por estes que pelos outros.
Compreende?
"Compreende?"
Não.
Eu explico:
O chinês (o amarelo)disse que estava disposto a ajudar Portugal.
Se comprar mil ou dois mil milhões de dívida é, como sabe, amendoim para eles.
Mas vender equipamentos, já não é.
Se obtiver como contrapartida para a compra de dívida, o fornecimento de carris, máquinas e carruagens, mais a mão se obra escrava para montar, treinar etc., aquilo tudo, a coisa até lhe sai barata.
A nós também devia sair barato, na compra, mas vai haver ajustes e trabalhos a mais, a somar às derrapagens, ajustes cambiais e as costumeiras alcavalas que irão parar ao bolso dos habituais suspeitos.
Mas como o material amarelo é lixo, vai ficar caríssimo em imobilizações por avaria, acidentes, paragens para reparação e outros males.
Vai-te barato, que me sais caro.
Uma desgraça nunca vem só.
Poupar na farinha para gastar no farelo. Etc. etc...
Serve?
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