São necessários dois para dançar o tango, afirmou há tempos o PM que temos.
Entretanto, por culpa de não sabe bem de quem, o tango virou fado à desgarrada, cada qual a gargarejar a sua cantilena. Entre acusações mútuas ao centro e vaias dos extremos, continuamos a dar uma imagem aos credores de incapacidade notória para levar a barca a porto ingrato mas mais seguro.
Com a Irlanda a resignar-se a aceitar a ajuda externa para remendar o seu sistema financeiro roto, Portugal, que terá bancos muito menos fragilizados mas tem uma economia muito mais débil, fica agora na frente da fila dos alvos à mercê da desconfiança dos credores. E, não se vê bem como poderá escapar a ter de, a curto prazo, recorrer ao FEEF/FMI.
Sem parceiro da casa para o tango, o PM que temos não terá qualquer hipótese de continuar a enjeitar quem o leve a dançar e lhe conduza as voltas.
Continuo a apostar que lhe cairá nos braços antes do Natal.
Continuo a apostar que lhe cairá nos braços antes do Natal.
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