A imprensa mundial conta hoje uma história que tem tanto de rocambolesco como de surpreendente. Trinta e sete anos depois da morte do génio espanhol, foram encontradas, por mero acaso, 271 obras suas no sótão de um electricista reformado, que nunca tinham sido vistas nem catalogadas. Valerão, segundo algumas estimativas, mais de 80 milhões de euros.
O Le Monde, por exemplo, conta assim a aventura dos Picassos esquecidos :
"Le 5 octobre, les policiers de l'Office central de lutte contre le trafic de biens culturels (OCBC) se sont présentés à l'improviste au domicile de Pierre Le Guennec, à Mouans-Sartoux (Alpes-Maritimes). Chez cet électricien à la retraite, âgé de 71 ans, ils ont trouvé pas moins de 271 œuvres inédites de Picasso. Jamais vues, ni inventoriées."
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"Le 5 octobre, les policiers de l'Office central de lutte contre le trafic de biens culturels (OCBC) se sont présentés à l'improviste au domicile de Pierre Le Guennec, à Mouans-Sartoux (Alpes-Maritimes). Chez cet électricien à la retraite, âgé de 71 ans, ils ont trouvé pas moins de 271 œuvres inédites de Picasso. Jamais vues, ni inventoriées."
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O Público noticia a descoberta aqui.
Picasso trabalhou incansavelmente durante toda a vida, que foi longa. As suas obras estão repartidas pelos principais museus do mundo para além dos muitos particulares bilionários que penduram um ou mais picassos em casa. Do que ninguém suspeitava é que um electricista reformado, só à sua conta, tivesse entre as suas paredes 271.
A propósito: No Kunsthaus Zürich está em exibição uma retrospectiva de Picasso datada até 1932, celebrando a primeira da obra do pintor feita num museu, precisamente o Kunsthaus Zürich, em 1932. A colecção exposta não compreende a totalidade das obras expostas há 78 anos mas a representatividade é muito sinificativa da primeira retrospectiva.
Inclui, aliás, uma das vedetas no mercado da arte: "Nu au Plateau du Sculpteur", de 1932, que atingiu, em Maio deste ano, o valor record de 106,5 milhões de dólares, atrás reproduzido. No site do Kunsthaus Zürich este mesmo quadro encontra-se fotografado, na quarta imagem a contar da esquerda.
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