Este, uma reportagem da Morte do Galo, na Guarda.
Revivências pagãs moldadas aos dias de hoje, prolongam ainda alguma tradição, que não existe de todo nos carnavais cariocas, pelintras e pacóvios, com que alguns autarcas gastam o que não têm, sem se saber com que objectivo, para além de entreter o pagode e promover a caça ao voto.
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Há já alguns anos convenceram-me a ver um destes corsos carnavalescos, a desfilar na avenida ao longo da praia. O Sol esteve tímido, por detrás de nuvens que prometiam chuva. Não choveu mas o frio tocado pelo vento fazia tremer o queixo. No desfile, elas, a imitarem baianas mal alimentadas, sacudiam-se o que podiam talvez para não morrer de frio porque da instalação sonora colocada ao longo do percurso não saía samba mas ... fado.
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Obrigado, João. Manda mais.
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