Wednesday, September 23, 2009

SONDAGENS

Não, não vou comentar sondagens. Recuso-me. Há muita gente a fazê-lo com muito mais conhecimento de causa do que eu. Também não vou comentar a sua congénita falibilidade, nem a sua interferência nas decisões de voto dos eleitores.
Se pego no tema é por uma razão que não vi avançada em parte alguma.
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Muito se tem comentado acerca do falhanço total das sondagens às intenções de voto para as eleições europeias. E continuo com uma dúvida. Essa dúvida é a única razão deste apontamento que, aliás, coloquei à consideração de uma autoridade na matéria.
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Se os resultados de uma sondagem para publicação fossem completamente desfasados dos anunciados por outros que faria o responsável da sondagem tresmalhada? Imagino que mandava rever as contas, os procedimentos, as regras. Assuma-se que tudo, afinal, estava conforme salvo os resultados que persistiam "estranhos". Que fazia o responsável por esta sondagem espúria? Publicava-a correndo o risco de ser considerado um "fora de série", se acertasse, mas posto porta fora se flagrantemente errasse?
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Geralmente, as pessoas entre o risco de um prémio transitório e uma penalização definitiva preferem não abandonar o rebanho. Aconteceu isso durante as sondagens às intenções de voto nas europeias?
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Não sei. Mas se houve um factor "errático" que torpedeou as sondagens é no mínimo estranho que nenhuma sondagem tenha tropeçado nele.
Penso que alguém tropeçou. Mas massajou os valores e incorporou-se no rebanho. E calou-se.

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