O que mais me impressiona nos ferozes defensores do "direito à vida" é o seu discurso intransigente restringir-se ao direito à vida uterina.
Segundo eles, a vida iniciada pela concepção é um milagre que a ninguém é consentido interromper; já a vida iniciada pela respiração não lhes merece tanta preocupação.
Por que não se vê mobilização preocupada com as vidas que morrem de fome, em todo o mundo, em cada instante, semelhante aquela que leva tantos a defender a vida após a concepção?
Porque, infelizmente, a questão mais pungente é essa: De que vale a vacina contra a doença para os condenados a morrer à míngua?
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