Dos pequenos não se refere esta notícia mas há notícias anteriores de que os pequenos competem, também neste caso, com as habilidades usadas pelos maiores.
Aliás, o ainda maior banco, que é público, com sucursais nas Ilhas Caimão e no offshore de Macau apenas confirma que não sabe fazer outra coisa senão ir atrás das pegadas dos privados.
O que reforça a dúvida recorrente acerca do interesse de um banco público que não é mais que um banco de imitação.
E não se pode acabar com eles, com os offshores?
Poder, não pode, porque nunca será possível dominar todos os fluxos financeiros a nível global, mas podem conter-se as suas extensões e, sobretudo, minimizar os efeitos dos derrames dos descalabros bancários sobre os ombros daqueles que são inteiramente alheios a tais moscambilhas.
Já ouviu falar em bancos verdes ou bancos ecológicos?
Ingenuidade minha, talvez, mas gostaria de ser cliente de um banco que apresentasse com as contas anuais o certificado de honorabilidade que me garantisse que ficaria isento de, pelo menos nessa parte, ser chamado a pagar a factura que os bancos portugueses nos apresentaram a pagamento nestes últimos anos.
Porque só aos depositantes desses bancos o Estado garantiria os seus depósitos.
Correl . - Bancos ecológicos, Janeiro, 2009
Bancos Verdes, Janeiro, 2010
Confusão e hipocrisia, Junho, 2010
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