Tuesday, April 05, 2016

E NÃO SE PODE ACABAR COM ELES?

Dos pequenos não se refere esta notícia mas há notícias anteriores de que os pequenos competem, também neste caso, com as habilidades usadas pelos maiores.
Aliás, o ainda maior banco, que é público, com sucursais nas Ilhas Caimão e no offshore de Macau apenas confirma que não sabe fazer outra coisa senão ir atrás das pegadas dos privados.
O que reforça a dúvida recorrente acerca do interesse de um banco público que não é mais que um banco de imitação. 

E não se pode acabar com eles, com os offshores?
Poder, não pode, porque nunca será possível dominar todos os fluxos financeiros a nível global, mas podem conter-se as suas extensões e, sobretudo, minimizar os efeitos dos derrames dos descalabros bancários sobre os ombros daqueles que são inteiramente alheios a tais moscambilhas. 

Já ouviu falar em bancos verdes ou bancos ecológicos?
Ingenuidade minha, talvez, mas gostaria de ser cliente de um banco que apresentasse  com as contas anuais o certificado de honorabilidade que me garantisse que ficaria isento de, pelo menos nessa parte, ser chamado a pagar a factura que os bancos portugueses nos apresentaram a pagamento nestes últimos anos. 

Porque só aos depositantes desses bancos o Estado garantiria os seus depósitos. 

Correl . - Bancos ecológicos, Janeiro, 2009
Bancos Verdes, Janeiro, 2010

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