No debate quinzenal de anteontem na AR o Primeiro Ministro (PM) acusou o presidente do principal partido (PPP) de pretender o máximo de exames no ensino com a ideia de que "quanto mais chumbos, melhor se apura a "raça dos eleitos".
PPP tinha afirmado momentos antes que "acabar com os exames no ensino piora a qualidade do ensino".
Há três meses, a líder do Bloco de Esquerda (LB) tinha dito, vd. aqui, que "queria ser operada por um cirurgião que em vez de testado na escola tenha sido feliz na escola".
Resumindo: Duas escolas de pedagogia em confronto.
De um lado, o hedonismo da LB, e, contratualmente, do PM; do outro, o estoicismo do PPP.
Registe-se, antes de mais, o paradoxo deste confronto corporizado, (por exemplo, porque casos destes abundam) no sr. Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas (MR), braço direito, ou esquerdo, ou os dois braços, do PPP : MR com quatro cadeiras (não necessariamente quatro exames) licenciou-se em Ciência Política e Relações Internacionais, tornando-se um eleito pela via da felicidade, contrariando a teoria do PPP.
De muitos se conhecem os currículos com mais exames que um enxame de abelhas, que não chegam, nem chegarão aos calcanhares de MR, e de vários outros personagens públicos com CV semelhantes. Quod erat demonstrandum: os exames são um empata eleitos e não, como pretende o PM, um apuramento racista de eleitos.
Assim sendo, urge retirar destas evidências as racionais consequências, acabando todos e tudo o que com exame se assemelhe. Em todas as escolas, incluindo as escolas de condução. Os exames de condução são um pavor que tem obrigado muitos eleitos a desistirem de ter os seus pópós. Que frequentem uma escola, vá lá, até porque a actividade emprega muita gente, mas obrigar os pretendentes ao volante a exames de código e condução, induzem nos condutores traumas de menos felicidade que se lhes depositam nos crânios para o resto da vida, sendo provavelmente a maior causa da elevada sinistralidade na estrada observada em Portugal.
E os exames médicos?
São um flagelo para a nossa felicidade individual e colectiva. Quem é que nunca sofreu a ânsia extrema e prolongada de espera dos resultados de exames médicos? Não há quem, a menos que seja feito de pau.
Sem exames médicos, aumenta-se a alegria de viver e reduzem-se flagrantemente os custos do financeiramente arrombado Serviço Nacional de Saúde.
E os exames às contas do Estado?
Uma exercício de sadomasoquismo colectivo sem sentido porque as contas públicas, como repetidamente se comprova, estão sempre erradas.
E abatam-se ainda, e antes que todos os outros, os atormentadores exames de consciência!
Tome nota disto, sr. Primeiro Ministro!
PPP tinha afirmado momentos antes que "acabar com os exames no ensino piora a qualidade do ensino".
Há três meses, a líder do Bloco de Esquerda (LB) tinha dito, vd. aqui, que "queria ser operada por um cirurgião que em vez de testado na escola tenha sido feliz na escola".
Resumindo: Duas escolas de pedagogia em confronto.
De um lado, o hedonismo da LB, e, contratualmente, do PM; do outro, o estoicismo do PPP.
Registe-se, antes de mais, o paradoxo deste confronto corporizado, (por exemplo, porque casos destes abundam) no sr. Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas (MR), braço direito, ou esquerdo, ou os dois braços, do PPP : MR com quatro cadeiras (não necessariamente quatro exames) licenciou-se em Ciência Política e Relações Internacionais, tornando-se um eleito pela via da felicidade, contrariando a teoria do PPP.
De muitos se conhecem os currículos com mais exames que um enxame de abelhas, que não chegam, nem chegarão aos calcanhares de MR, e de vários outros personagens públicos com CV semelhantes. Quod erat demonstrandum: os exames são um empata eleitos e não, como pretende o PM, um apuramento racista de eleitos.
Assim sendo, urge retirar destas evidências as racionais consequências, acabando todos e tudo o que com exame se assemelhe. Em todas as escolas, incluindo as escolas de condução. Os exames de condução são um pavor que tem obrigado muitos eleitos a desistirem de ter os seus pópós. Que frequentem uma escola, vá lá, até porque a actividade emprega muita gente, mas obrigar os pretendentes ao volante a exames de código e condução, induzem nos condutores traumas de menos felicidade que se lhes depositam nos crânios para o resto da vida, sendo provavelmente a maior causa da elevada sinistralidade na estrada observada em Portugal.
E os exames médicos?
São um flagelo para a nossa felicidade individual e colectiva. Quem é que nunca sofreu a ânsia extrema e prolongada de espera dos resultados de exames médicos? Não há quem, a menos que seja feito de pau.
Sem exames médicos, aumenta-se a alegria de viver e reduzem-se flagrantemente os custos do financeiramente arrombado Serviço Nacional de Saúde.
E os exames às contas do Estado?
Uma exercício de sadomasoquismo colectivo sem sentido porque as contas públicas, como repetidamente se comprova, estão sempre erradas.
E abatam-se ainda, e antes que todos os outros, os atormentadores exames de consciência!
Tome nota disto, sr. Primeiro Ministro!
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