O Economist, em artigo datado do último dia de 2015 - Asking what God would want really does seem to curb prejudice - recomendava, como bom assunto para acompanhar a ceia do fim do ano, um debate provocado pela afirmação de que a religião divide as pessoas e inspira-as para o mal, uma afirmação a que parece não faltarem provas. Não arrisquei a recomendação.
Como contraprova da evidência dos argumentos que preenchem diariamente largos espaços dos media e colocam o mundo em quase constante sobressalto relembra o articulista as acções de caridade e solidariedade por motivação religiosa. E cita um estudo de opinião que conclui pela quase irrelevância da influência do credo religioso nas relações individuais entre vizinhos.
Hoje é notícia que, vd. aqui, foram executados na Arábia Saudita 47 indivíduos entre os quais um proeminente clérigo xiita. O Irão já ameaçou que a execução vai custar cara aos sauditas.
E é ,daquele lado, mais ou menos assim, desde há catorze séculos com raros períodos de tréguas.
Deste lado e dos outros, também não faltam exemplos de destruição mútua e alheia feita pelo cúmulo da estupidez humana em nome de Deus.
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