Hoje, anotaram-se por aqui e aqui algumas reflexões sobre os benefícios e os malefícios dos exames escolares. Isto, a propósito da decisão tomada na Assembleia da República, ainda o ministro da pasta da Educação não tinha entrado à porta do ministério, de voltar a acabar o exame no quarto ano de escolaridade.
"Uma quarta classe bem feita, dizia-se com sobeja razão, dá para toda a vida". Mudam-se os tempos, mudam-se as ciências e as tecnologias, e hoje não é invulgar deparar com gente jovem, ou ainda jovem, habilitada com o ensino secundário, médio ou superior, com evidentes más relações com a aritmética e a gramática.
Ainda a propósito do mesmo tema, publicou o EL PAÍS um artigo - Así es como Einstein educó a su hijo - que alinha claramente no campo daqueles que levantam um ror de argumentos contra os exames escolares.
Paradoxalmente, o título e o texto, talvez por distracção do autor, não se conformam com o destino da descendência do génio ímpar que foi Albert Einstein: O seu filho Hans Albert declarou em 1973 ao New York Times: "Provavelmente, o único projecto do qual ele desistiu fui eu. Tentou dar-me conselhos mas desistiu quando descobriu que eu não correspondia e estava a perder tempo comigo"
Teve mais dois filhos: Lieserl, que morreu com um ano de idade; Eduard que sofria de esquizofrenia.
2 comments:
J.J.Rouseau - a raiz (e já agora o tronco) de toda a Pedagogia futura foi um desastre a educar os seus filhos...
Obrigado pelo teu contributo, Francisco.
Volta sempre.
abç
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