À entrada no IC 19, do lado contrário, num cartaz idêntico, a Infraestruturas de Portugal, agradece e convida o automobilista a voltar novamente.
Mensagens insólitas e inúteis para quem, e são muitos milhares de utentes, anda cansado naquele vai e volta diário.
Em Alcântara, colocou a Infraestruturas de Portugal no suporte da Ponte 25 de Abril outro cartaz, de dimensões inevitáveis ao olhar de quem por ali passa.
Para quê?
A Refer debatia-se naturalmente com gravíssimos problemas financeiros. Naturalmente, porque dependendo quase inteiramente de uma empresa com problemas crónicos de vária ordem, reflectindo-se numa exploração cronicamente deficitária, nunca o governo, este e os outros, viram outra alternativa senão apenas mudar-lhes os estatutos e o nome.
A Estradas de Portugal debatia-se com o mesmo tipo de doença.
E, mais uma vez, a saída foi em frente, desta vez juntando a fome à vontade de comer, enjorcando uma entidade com o nome mais arrevesado (arrevesado e falso, porque integra apenas uma parte, provavelmente a mais problemática, das infraestruras do país) que o inteligente de serviço encontrou na sua imaginação certamente perturbada pelo estado calamitoso da realidade a que tinha de chamar qualquer coisa.
Haverá, agora, espalhados por cada troço de via férrea ou rodovia de norte a sul do país, cartazes destes? Duvido.
150 mil euros não darão para muitos cartazes.
Dariam, isso sim, para mandar arranjar alguns troços de estrada em condições miseráveis há anos.
Demagogia!, dirão os autores e aproveitadores dos cartazes, mas não arranjam as estradas.
É muito mais colocar cartazes que remendar estradas estragadas.
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Haverá, agora, espalhados por cada troço de via férrea ou rodovia de norte a sul do país, cartazes destes? Duvido.
150 mil euros não darão para muitos cartazes.
Dariam, isso sim, para mandar arranjar alguns troços de estrada em condições miseráveis há anos.
Demagogia!, dirão os autores e aproveitadores dos cartazes, mas não arranjam as estradas.
É muito mais colocar cartazes que remendar estradas estragadas.
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A propósito deste país de cartazes, repare-se no conjunto de cartazes colocados atrás do da Infraestruturas. Irão ali ficar, sujeitos à corrosão do tempo, até às próximas eleições. Portugal está inçado destes fantasmas que os partidos colam com o dinheiro que nos subtraem dos bolsos e que, pelos vistos, não são obrigados a retirar, conspurcando permanentemente o ambiente.
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