Haverá alguma hipótese do governo apresentado hoje ao PR sobreviver à moção de rejeição anunciada pela esquerda parlamentar?
Aceitará o primeiro-ministro indigitado a incumbência de chefiar um governo de gestão se essa for a proposta do PR?
Não é plausível, mesmo do lado dos interesses da coligação de direita.
Quanto mais se arrastar no tempo a nomeação do líder do PS como o primeiro-ministro-seguinte menor será a probabilidade da direita regressar ao poder, eventualmente suportada por uma maioria parlamentar absoluta, em eleições antecipadas.
Entretanto, reduzem-se as hipóteses do Prof. Marcelo ganhar as presidenciais à primeira volta. E, ele o disse, enquanto comentador, na segunda volta pode perde-las.
Salvo se o ainda encoberto acordo da maioria de esquerda não chegar sequer a descobrir-se, se a esquerda, afinal, não se reunir para mais tarde, só não se sabe quando, voltar a fragmentar-se.
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