Vd. aqui uma extensa entrevista / reportagem da Businessweek-Bloomberg - How Trump Invented Trump - Inside the empire - para compreender o personagem que, pelo menos por agora, ocupa exuberantemente o palco da campanha eleitoral das eleições primárias para as presidenciais norte-americanas em 8 de Novembro de 2016.
É esta exuberância de sucesso empresarial aliada a uma luquocidade destravada que estão a mobilizar as atenções e os favores dos media, entusiasmados com o caudal de declarações geralmente bombásticas do candidato, que podem vir a garantir-lhe a nomeação dos republicanos no confronto com Hillary Clinton, ou Joe Biden, se este, como parece cada vez mais provável, vier a apresentar-se na grelha de partida.
É a disponibilidade de tempo e de respostas de Trump relativamente a Hillary Clinton reservada e contida nas relações com os media que está a garantir, segundo alguns observadores, a preferência dos eleitores norte-americanos num candidato misógino, arrogante e, potencialmente perigoso.
É a disponibilidade de tempo e de respostas de Trump relativamente a Hillary Clinton reservada e contida nas relações com os media que está a garantir, segundo alguns observadores, a preferência dos eleitores norte-americanos num candidato misógino, arrogante e, potencialmente perigoso.
Perigoso porque, segundo o Economist desta semana, - Why the Donal is dangerous - Trump afirma uma coisa e a contrária quase no mesmo instante consoante lhe comanda a incoerente veia populista. "Alguns mais sofisticados troçavam que ninguem poderia querer os dedos deste magnata errático perto do botão nuclear. Mas há semanas tornou-se o candidato mais provável à nomeação republicana, apesar de fazer afirmações que teriam torpedeado qualquer campanha normal".
Será assim tão democraticamente imatura mais de metade dos votantes norte-americanos para em Novembro de 2016 colocar à frente dos destinos dos EUA, e em grande medida do mundo, o dono do mundo Trump?
Também em grande medida, a resposta está nas mãos dos media. Será a imensa fortuna de Trump suficiente para os comprar?
É o leilão da democracia em todo o seu repelente esplendor.
É o leilão da democracia em todo o seu repelente esplendor.
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