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A um mês das eleições legislativas a generalidade das sondagens aponta, por um lado, para
i) - a não resultante de uma maioria absoluta; ii) - uma vantagem do PS sobre a coligação PSD/CDS que cai dentro da margem de erro.
A pouco mais de cento e vinte dias das eleições presidenciais perfilam-se com probabilidade de passar a uma segunda volta quatro candidatos: dois à esquerda e dois à direita. A vitória à primeira volta só será provável se um dos candidatos de qualquer dos lados desistir a favor do outro, situação não vislumbrável por agora.
Os poderes do actual PR encontram-se ainda mais reduzidos no período em que terá de nomear o próximo primeiro-ministro. Ninguém ignora que lhe repugna nomear um governo sem apoio maioritário na AR, mas ele também sabe que não pode deixar de o fazer se as forças partidárias determinantes não se coligarem no sentido por ele pretendido. O mais provável, portanto, é que o novo PR seja a curto prazo confrontado com uma crise política que só pode ser desbloqueada com i) novas eleições, com custos enormes, nomeadamente da dívida pública; ii) por recuperação da hipótese de bloco central recusada três meses antes.
Quem podem ser os protagonistas dessa aliança antes recusada? O sr. Rui Rio e o sr. António Costa.
É público que se dão bem.---
Correl. - (03/09)
"Mais do que sondagens
- em que Marcelo Rebelo de Sousa é o favorito -, o DN apurou que o que
irá pesar na decisão do ex-presidente da Câmara Municipal do Porto é o
apoio do partido. Se a coligação vencer as eleições, Rui Rio acredita
que terá o apoio do PSD e, portanto, avançará para a Presidência da
República. Se António Costa vencer, Passos perde força e Rio já não
avançará. Não está para assumir batalhas quixotescas. E aí, via aberta
para Marcelo.". vd. aqui.
Se assim for, o sr. A Costa terá de se governar com o sr. M. Sousa.
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