Continuou hoje a cair, vd. aqui, mais de 8% em Lisboa, enquanto que a actual dona do gato caiu mais 4% em S. Paulo. Como quanto mais cai a dona mais cai o gato, e quanto mais cai o gato mais cai a dona, se a dona não larga o gato, o gato e a dona vão irremediavelmente acabar por estatelar-se no chão. Parece, portanto, do mais elementar bom senso que a dona largue rapidamente o gato e o gato que se aguente.
Entretanto, soube-se hoje, vd. aqui, que "no âmbito dos procedimentos que tem vindo a adoptar para
obter integral ressarcimento dos danos que lhe foram provocados pelo seu
intermediário financeiro, o BES, o gato fedorento requereu ao Banco
de Portugal a prestação de diversas informações que considera essenciais
ao apuramento de todos os responsáveis pela comercialização de
instrumentos de dívida emitidos por entidades pertencentes ao Grupo
Espírito Santo, nos quais se inclui a Rio Forte Investments, S.A".
Alega o gato fedorento "que o Banco de Portugal, até ao momento, tem
recusado facultar qualquer informação sobre a situação "invocando
segredo profissional", sendo essencial apurar os fundamentos de tal
proibição do regulador, o que não se confunde com qualquer dado de que
tenha tomado conhecimento exclusivamente em virtude das suas funções de
supervisão prudencial".
Resumindo, alega o gato que emprestou ao GES por recomendação do BES, enquanto seu intermediário financeiro. Como o BES não podia ignorar a situação financeira do GES, o gato pretende ser ressarcido das perdas resultantes de uma assessoria que lhe falta provar ter sido falsa.
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