- Então, que me dizes sobre a incompetência do teu amigo Crato?
- Amigo? Nunca falei com ele, e ele nem sabe que existo.
- Estás sempe a defendê-lo ...
- Estás equivocado. Nem defendo nem ataco, observo e comento para entreter a viagem.
- Hum! Não é isso que tenho lido no Aliás ...
- Tens de ler melhor. Eu ajudo com três transcrições aí em baixo. Se descobrires alguma outra que seja de sentido oposto darei a mão à palmatória.
"Não gostei da intervenção do Prof. Nuno Crato. É um matemático prestigiado, e não só em Portugal, é uma personalidade afável, um pedagogo de excelência. Mas a sua sinceridade, ao reconhecer que a Universidade pública admite candidatos altamente impreparados porque é remunerada em função do número de alunos que a frequenta, é chocante.**
- Amigo? Nunca falei com ele, e ele nem sabe que existo.
- Estás sempe a defendê-lo ...
- Estás equivocado. Nem defendo nem ataco, observo e comento para entreter a viagem.
- Hum! Não é isso que tenho lido no Aliás ...
- Tens de ler melhor. Eu ajudo com três transcrições aí em baixo. Se descobrires alguma outra que seja de sentido oposto darei a mão à palmatória.
"Não gostei da intervenção do Prof. Nuno Crato. É um matemático prestigiado, e não só em Portugal, é uma personalidade afável, um pedagogo de excelência. Mas a sua sinceridade, ao reconhecer que a Universidade pública admite candidatos altamente impreparados porque é remunerada em função do número de alunos que a frequenta, é chocante.**
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Se
não há exigência por parte de clientes, de utilizadores, de
empregadores, neste caso, não há qualidade nem evolução positiva. Os
professores universitários são os grandes responsáveis por aquilo de que
se queixam. Porque é a eles que compete propor e fazer aprovar as
medidas que ponham cobro ao descalabro que todos os dias invectivam.- O Plano Inquinado / Dez 2009"
"Soube-se hoje que o Ministro da Educação pretende discutir brevemente
com os parceiros sociais, sindicatos e instituições do ensino
superior, um diploma que obrigará -vd. aqui - os candidatos a professores do básico a fazer exames de Português e Matemática.
Afirma, a propósito, Nuno Crato: "
“É possível, neste momento, que um professor do ensino básico faça o
seu percurso [escolar] mesmo tendo reprovado a Matemática no 9.º ano de
escolaridade, tenha passado o secundário sem ter a disciplina. E depois
tire uma licenciatura em Educação e comece a ensinar Português e
Matemática aos alunos do 2.º ciclo”, "esta é uma situação que
não se pode manter”. “Vamos tornar obrigatória, para o acesso à
licenciatura em Educação Básica, a realização de provas de ingresso nas
áreas de Português e de Matemática. Queremos que os futuros professores,
ao entrarem para um curso superior, mostrem que sabem de Português e de
Matemática”.“Se queremos bons alunos, precisamos de bons professores”.
Quem é que pode discordar?
Os sindicatos, as associações de professores, e a generalidade dos professores, como é da praxe. A sopa e os professores/ Outubro 2013"
"A ministra da Justiça e o ministro da Educação pediram desculpas por
terem tropeçado, mas de quem tropeça ri-se a populaça. E, nestes casos,
os seus adversários políticos, internos e externos.
Quando o prof. Nuno Crato aceitou a incumbência de governar o maior
triturador de ministros deveria ter, à partida, alterado as regras do
jogo. Deveria ter-se interrogado por que razão nenhum ministro da
Educação, desde Abril de 74, saiu do governo com nota positiva. E
preparado o terreno para não se juntar à lista dos triturados.
Não o fez. O governo da Educação, Ciência e etc., está tanto ou mais
centralizado do que quando o actual ministro tomou posse. Um governo
centralizado (que comentei há três anos aqui),
do qual dependem, de facto, directamente centenas de milhares de
professores e outros profissionais da educação, que se propõe enfrentar a
sistemática oposição reivindicatica dos sindicatos condena o seu líder a
cair cedo ou a sair lesionado no seu prestígio.
Resultado: Qualquer Nogueira acaba por derrotar facilmente qualquer
Crato enquanto o ministério da Educação mantiver uma estrura
centralizada e o ministro for de facto responsável por todos os actos de
gestão do pessoal (nomeações, colocações, avaliações, etc.), além da
elaboração das provas de exames nacionais, por exemplo.- Armadilhas para dois ministros/ Setembro 2014"
Abç.
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