Como?
A explicação é dada neste artigo - Ébola is turning US politics upside down - publicado no Financial Times de hoje, e resume-se assim:
O Presidente Obama conseguiu que, pela primeira vez nos EUA, houvesse um sistema de saúde que garantisse assistência médica à generalidade da população norte-americana. Antes, cerca de 10% dos residentes nos EUA não dispunham de qualquer garantia de assistência na doença. Mas muitos norte-americanos discordam da medida invocando que ela fere a liberdade de escolha que eles tanto prezam. Naturalmente, a maior parte daqueles que se opõem ao programa "Obamacare" são votantes do Partido Republicano, que detem a maioria na Câmara dos Representes mas está em minoria no Senado. No próximo mês há eleições para o Congresso, e os Republicanos contam manter-se em maioria na Câmara de Representantes e alcançar a maioria no Senado. Uma das mais decisivas batalhas trava-se no campo do "Obamacare".
Mas eis que o Ébola se infiltra nos EUA e não escolhe partidos. Resultado: Arrepiam-se de medo os Republicanos pelo menos tanto quanto os Democratas e rapidamente chegam à inteligente conclusão que é melhor que ninguém fique de fora da supervisão e dos cuidados de saúde não vá o diabo tecê-las e andarem por aí uns quantos desgraçados à solta a espalhar gratuitamente o Ébola.
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