Hoje, de manhã cedo, anunciava-se aqui, que a Bolsa de Lisboa tinha regressado aos ganhos, com 13 cotadas em alta, e acompanhava a tendência
positiva das restantes praças europeias. Os títulos da banca subiam mais
de 1% e ajudavam o PSI-20 a recuperar de mínimos de dois anos.
Fui ver as cotações e não batia a cota com a perdigota: estava tudo em queda livre. Queda que se mantém às duas da tarde com o índice PSI 20 a cair 4,30%, o IBEX 35, 3,81%, o DAX, 1,85%, e o Dow Jones 1,06%. E os juros das dívidas soberanas dos periféricos voltaram a subir. O que é que aconteceu?
Antes, tinha ouvido na rádio que o governo grego deseja sair do segundo plano de resgate nos próximos meses e deixar a tutela do FMI. A ajuda da Zona Euro termina este ano com mais 1,8 mil milhões de euros mas o auxílio do FMI prolonga-se até 2016. Entretanto, mais ou menos ao mesmo tempo que as bolsas se entornavam, Herren Merkel avisava urbi et orbi, mas os principais destinatários parecem ser Paris, Roma e Lisboa, que "todos os países devem respeitar as regras do Tratado Orçamental", porque "apesar de a Europa ter tomado as opções correctas para enfrentar a
crise, "ainda estamos longe do objectivo". Tomou?
Oxalá que um dia destes o jogo não continue como batalha campal.
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Correl.- Por que está a Grécia a provocar fortes quedas nas acções
17/10 - Bolsa valoriza mais de 2,5% e encerra com maior subida desde Julho
A PT perde mais 9,06% e continua a descida até onde só alguns sabem.
A Oi, por exemplo.
Ou a CMVM.
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