Hoje, as acções da PT perderam mais 10% na Bolsa de Lisboa, depois das quedas a pique dos últimos dias, e de terem estado cair a meio do dia quase 30%.
Em S. Paulo aa acções da Oi cairam 9%.
Porque, disseram os analistas, a Rioforte foi considerada falida e a possibilidade da PT recuperar os cerca de 900 milhões que tinha emprestado ao GES reduzida a quase nada.
Já depois da Bolsa ter encerrado soube-se que a CMVM vai proibir a partir de amanhã o "short selling" das acções da PT de modo a evitar a sua queda livre.
Entretanto soube-se - vd. aqui - que "a Morgan Stanley, que é acionista da PT e assessora da Altice, que quer
comprar a PT, publicou um relatório que arrastou as ações para a sua maior
queda de sempre. Pode piorar? Pode: até aos 36 cêntimos, diz... a Morgan
Stanley."
E só agora, quando os dados estão lançados, que a CMVM acorda para proibir o "short selling".
Uma burla, qualquer burla, conta sempre com a incompetência ou a ingenuidade de alguém. Neste caso, como não podemos considerar os reguladores ingénuos teremos de os classificar como incompetentes. Ou, objectivamente, coniventes, se preferirem.
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Correl.- (21/10, às 9,00 h) - Acções da PT desvalorizam mais de 9% apesar da CMVM ter proíbido as vendas a descoberto
A Segurança Social perde 44 milhões e os investidores portugueses 673 milhões com as acções da PT (Antena 1, noticiário das 8,00)
"Nunca a PT valeu tão pouco em bolsa . Chegou a ter uma capitalização doze vezes superior à de hoje"
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