É a pergunta feita hoje no El País - ¿Quiénes en Europa apoyan en realidad a los independentistas catalanes? - e a resposta é óbvia.
Os extremistas de direita (e de esquerda, acrescento eu, porque, já se sabe, os extremos tocam-se)
Aqueles que nunca pouparão esforços para excitar instintos populistas, nacionalistas, racistas, e tudo quanto possa contribuir para a destruição da União Europeia e, consequentemente, fomentar a guerra entre os europeus depois do período mais longo de paz observado na lado oeste da Europa.
São estes os mais notórios figurões que se apresentam como paladinos do direito de voto, aqueles que, em nome da democracia, pretendem aniquilar a União Europeia.
Alguns argumentos dos independentistas catalães coincidem com os dos ultra direitistas nos países membros da União: invocam o nacionalismo como forma de incitar à recusa de solidariedade entre os diversos países membros. A Catalunha, rica, não se conforma com os custos da solidariedade com, p.e., a Andaluzia, mais pobre.
A inquietação sobre o desafio da Catalunha estende-se à União Europeia, lê-se noutro artigo publicado no El País. E há quem se ofereça como medianeiro entre as partes em confronto.
"O líder do Partido Popular Europeu, o alemão Manfred Weber reclamou "diálogo entre democratas".
O eurodeputado espanhol Esteban González Pons, contudo, descarta o diálogo com o Governo catalão e recusa a mediação da UE, pedida por vários membros do parlamento europeu."
"A todos nos duelen las imágenes que vimos el domingo. Pero España no es Yugoslavia. Somos una democracia estable y madura, y no necesitamos tutelas. Ni mediadores con los políticos insurrectos. Vamos a dialogar, pero bajo el manto de la Constitución".
São inquietantes as cenas dos próximos capítulos.
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Correl . - MITOS Y FALSEDADES DEL INDEPENDENTISMO
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