Foram comprados por Kenneth C. Griffin, um multi-bilionário norte-americano, no Outono, mas o negócio só foi conhecido ontem à noite, dois quadros - Interchange (1955) de Willem de Kooning, e Number 17 (1949) de Jackson Pollock - supondo-se que o primeiro terá sido adquirido por 300 milhões e o segundo por 200 milhões de dólares. O quadro de de Kooning passa, deste modo, a deter o recorde do valor mais elevado atingido por uma obra de arte contemporânea nunca antes transaccionada.
"Nafea Faa Ipoipo" (Quando é que casamos?) de Paul Gauguin, pintado em 1892 - vd. aqui -, também foi transaccionado por 300 milhões de dólares em Fevereiro de 2015. O que marca a diferença é o facto de Interchange (1955) de de Kooning ter atingido o mesmo valor recorde na primeira transacção.
Segundo um artigo publicado hoje no FT - Auction houses: Art market on the block - "depois de uma década de recordes, a Sotheby´s e a Christie´s confrontam-se agora com uma escassez de obras primas".
Uma afirmação que nos coloca desde logo perante uma dúvida: O que é uma obra-prima?
No comments:
Post a Comment