Ontem, foi tornada pública correspondência mantida, ao longo de três décadas, entre o Papa João Paulo II e a filosofa norte-americana Anna Teresa Tymieniecka, nascida na Polónia de uma família aristocrata franco-polaca. Os noticiários televisivos transmitiram excertos dessa correspondência, regalando, certamente, o voyeurismo que habita, com mais ou menos intensidade, em cada indivíduo psicologicamente imaturo.
Mas o acontecimento, contudo, pode suscitar reflexões que exorbitam da esfera da curiosidade mórbida porque situa-se no plano da interrogação que as relações contraditórias de Wojtyla com as mulheres caracterizadas por um comportamento desinibido demonstrado em muitas situações e circunstâncias e uma posição rigidamente conservadora que nunca reconheceu nem ensaiou qualquer convergência para a igualdade entre sexos na mediação religiosa.
A este propósito publica o El País de hoje um artigo - La conflictiva relación del Papa Wojtyla con las mujeres - que merece ser lido.
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