Prejuízos do Novo Banco agravaram-se em mais 362,6 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, segundo comunicado (notável, tratando-se de um domingo!) enviado hoje, 31 de Julho, à Comissão de Mercado de Valores, lê-se nesta notícia publicada há três horas.
Entre Agosto e Dezembro de 2014, os primeiros cinco meses da sua existência, o Novo Banco registou prejuízos de 467,9 milhões de euros;
Contando com os prejuízos de 362,6 milhões de euros durante o primeiro semestre deste ano, o rombo total já se elevava aos 1810,5 milhões de euros, cerca de metade dos suprimentos que o governo anterior lhe entregou fingindo que a responsabilidade última pelo reembolso compete aos outros bancos através de um fundo de resolução parido à pressa.
Amanhã, o sr. Stock da Cunha entrega o embrulho mal atado ao sr. António Manuel Palma Ramalho que, nos últimos tempos, se dedicou a presidir a uma coisa chamada Infraestruturas de Portugal, que, mais visivelmente, se entreteve a colocar uns cartazes ( um sector, este dos cartazes, que em Portugal não pode queixar-se da crise) propagandeando a existência das IdeP e a desejar-nos boa viagem.
Segundo indícios da sua passagem pelas IdeP, o sr. António Ramalho é um visionário. Propunha-se, nada menos que, com o seu programa Líder 2010, transformar a CP na melhor operadora ferroviária da Península Ibérica.
Não seria grande tiro mas, ainda assim, saiu-lhe pela culatra.
Que plano líder terá o sr. António Ramalho para o Novo Banco, a vender ou liquidar dentro de um ano, segundo declarações públicas do primeiro-ministro?
Agora é que é hora de mandar colocar cartazes.
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