"O presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz,
propõe, num artigo a publicar na segunda-feira pelo diário "Frankfurter
Allgemeine", substituir a atual Comissão Europeia por um autêntico governo
europeu controlado por um parlamento bicameral.
Uma das câmaras seria o atual Parlamento Europeu (PE),
enquanto a segunda seria formada por representantes dos governos dos
Estados-membros da União Europeia (UE).
Segundo Schulz, este esquema é conhecido dos cidadãos
pela experiência dos respetivos países e ajudaria a tornar mais transparentes
as decisões dentro da UE.
Desta forma, qualquer cidadão descontente deixaria de se
expressar sobre a União no seu conjunto, abrindo-se, por outro lado, a
possibilidade de eleger, a partir das urnas, um governo europeu.
Schulz escreve que um dos problemas que tem atualmente a
UE é que os cidadãos não sabem exatamente o que faz e por vezes vê-se
responsabilizada por problemas que têm origem em decisões tomadas pelos
Estados-membros.
Para Schulz, não se trata de pedir "mais Europa",
mas sim de definir com clareza "o que os cidadãos podem esperar da
UE".
A União Europeia, segundo Schulz, deve concentrar-se em
assuntos que os Estados-membros não podem resolver em separado e não
entreter-se com problemas que podem solucionar-se no âmbito regional ou
nacional." - aqui
Alguém discorda?
Quase todos os outros. Os espíritos nacionalistas estão de tal modo entrincheirados nos habitantes da Europa que são poucos os que se sentem, antes de mais, europeus.
E assim, o caminho percorrido está minado com múltiplas agulhas de oportunidade de reversão.
---
Correl. - Bruxelas dá mais três semana a Portugal para evitar sanções
Contra as sanções, marchar!, marchar!
Alguém discorda?
Quase todos os outros. Os espíritos nacionalistas estão de tal modo entrincheirados nos habitantes da Europa que são poucos os que se sentem, antes de mais, europeus.
E assim, o caminho percorrido está minado com múltiplas agulhas de oportunidade de reversão.
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