No PS é cada vez o maior número daqueles que pressionam o senhor A J Seguro para que ele deixe de se agarrar como lapa aos estatutos, e clarifique urgentemente a confusão instalada no partido, o mesmo é dizer, deixa-te de fitas e vai a votos com o senhor A Costa antes do Verão. E ele "com toda a clareza" repete que "não há pressa", e a votos só em finais de Setembro, antes, nem pensar. E o tempo corre, a favor não sabemos ainda bem de quem.
Hoje, durante o debate da Assembleia da República com a participação do primeiro-ministro, preparatório do Conselho Europeu, o senhor Passos Coelho anunciou que o Partido Popular Europeu apoia a nomeação do senhor Jean-Claude Juncker para suceder ao senhor Durão Barroso dando-se cumprimento moral (foi o termo utilizado, já que os tratados não o impõem) aos resultados das eleições nos 28 países membros, que deram a maioria relativa aos candidatos do PPE. Mas que, tratando-se de uma maioria relativa, o apoio dado a Juncker pelo Partido Social Democrata Europeu é muito importante para garantir a Juncker um apoio muito maioritário no Parlamento Europeu.
Pegou-lhe na palavra o senhor Seguro afirmando que deve governar quem ganha as eleições (uma indirecta para A Costa) e que é, portanto, muito natural que o senhor Juncker seja o próximo presidente da Comissão Europeia. Mas mais: reclamou que o mesmo tipo de raciocínio deve ser aplicado à nomeação dos comissários, e que, como o PS ganhou as eleições em Portugal, pretende discutir com o primeiro-ministro a nomeção do comissário português. O senhor A J Seguro, para um observador independente, marcou pontos.
Poderia o senhor Passos congratular-se com uma unanimidade tão rara e, na ocasião, convidar o senhor Seguro para uma reunião sobre a matéria em momento oportuno. Poderia, mas preferiu estender-se em considerações ao seu estilo caturra habitual. Se o líder do PS está cada vez menos seguro na corda bamba, o senhor primeiro-ministro continua a não dar um passo para um certo consenso que a situção do país há já vários anos reclama.
Com o senhor Seguro ou o senhor Costa, enquanto o senhor Passos Coelho for primeiro-ministro, a caturrice que desgoverna o país continua.
Pegou-lhe na palavra o senhor Seguro afirmando que deve governar quem ganha as eleições (uma indirecta para A Costa) e que é, portanto, muito natural que o senhor Juncker seja o próximo presidente da Comissão Europeia. Mas mais: reclamou que o mesmo tipo de raciocínio deve ser aplicado à nomeação dos comissários, e que, como o PS ganhou as eleições em Portugal, pretende discutir com o primeiro-ministro a nomeção do comissário português. O senhor A J Seguro, para um observador independente, marcou pontos.
Poderia o senhor Passos congratular-se com uma unanimidade tão rara e, na ocasião, convidar o senhor Seguro para uma reunião sobre a matéria em momento oportuno. Poderia, mas preferiu estender-se em considerações ao seu estilo caturra habitual. Se o líder do PS está cada vez menos seguro na corda bamba, o senhor primeiro-ministro continua a não dar um passo para um certo consenso que a situção do país há já vários anos reclama.
Com o senhor Seguro ou o senhor Costa, enquanto o senhor Passos Coelho for primeiro-ministro, a caturrice que desgoverna o país continua.
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