Depois de amanhã passam 70 anos sobre o dia D, o dia do desembarque das tropas aliadas na Normandia, aquele que determinou o começo do fim do regime Nazi. A Europa, a velha e tonta Europa, amarrada aos nacionalismos que a fracturam e atiraram os europeus uns contra aos outros em confrontos repetidos ao longo dos séculos voltava a ser resgatada das garras do racismo, da xenofobia, do chauvinismo, que eles mesmo tinham armadilhado e muitos deles aplaudido, pelos combatentes norte-americanos.
Ciosos das suas histórias, das suas culturas, das suas línguas, das suas prosápias de independência, nas horas decisivas, quando a ameça externa assoma às suas portas ou em conflitos internos se dizimam uns aos outros, os europeus olham por socorro para o outro lado do Atlântico.
Obama vem agora à Europa para celebrar o desembarque na Normandia, o 25º. aniversário de regime democrático na Polónia e dizer a Putin que vão instalar-se neste país meios militares norte-americanos em grau suficiente para defender a democracia na Europa.
E, nem mesmo assim, a Europa é capaz de repensar a sua desunião endémica.
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