Diz-se aqui que Joana Vasconcelos confirma ter sido contactada pela Assembleia da República para realizar uma intervenção no âmbito das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, mas “neste momento os prazos não permitem a execução do projecto” e que a artista "desmente que a sua intervenção recorresse a chaimites e cravos. “Nunca em momento algum a artista idealizou tal intervenção”
Se a Joana Vasconcelos nunca passou pela cabeça a ideia dos cravos nas chaimites, se até chegou a ser noticiado que cada flor custaria a módica quantia de 5000 euros, se ninguém mais desmentiu a notíca, quem é que imaginou chaimites floridas de cravos e se convenceu que a artista aceitava a encomenda já desenhada pelo cliente? O jornalista?, o líder da juventude do PSD?, a presidente da Assembleia da República? Lendo a notícia do Público de hoje confirma-se a tese de Beuys.
"Toda a pessoa é um artista” (“Jeder Mensch ein Künstler”), afirmava insistentemente Joseph Beuys, que recebeu nas suas aulas 142 candidatos que tinham sido recusados por causa do sistema numerus clausus.
Alain Borer, 2001. Joseph Beuys, p. 17.
Alain Borer, 2001. Joseph Beuys, p. 17.
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