No carro, ouço que "foram absolvidos por falta de provas todos os arguidos - dez, dos quais sete portugueses e três alemães - no processo das contrapartidas dos submarinos" e que "o Ministério Público vai recorrer da decisão do tribunal".
Aqui, a notícia é sensivelmente diferente: "Para o colectivo, o Estado português “dispunha de meios de controlo” do contrato de contrapartidas assinado com um consórcio alemão pela venda dos dois submarinos a Portugal e “podia renunciar à transacção”
Aqui, a notícia é sensivelmente diferente: "Para o colectivo, o Estado português “dispunha de meios de controlo” do contrato de contrapartidas assinado com um consórcio alemão pela venda dos dois submarinos a Portugal e “podia renunciar à transacção”
De qualquer modo, ambas as notícias coincidem no essencial: O Ministério Público perdeu mais este caso, os arguidos foram absolvidos, e o Ministério Público vai recorrer.
O costume.
Qual é o lesado estúpido que aceita continuar ter ao seu serviço advogados de acusação que sistematicamente perdem as acções que se propõem ganhar? O Estado, se o sentído cívico colectivo dos seus cidadãos é medíocre e consente um governo de oligarcas travestido de democracia.
2 comments:
quais são os lesados estupidosque há cerca de quarente anos andam a votar nos mesmos capangas que lhes fazem a fineza de torrar tres resgates e continuam a votar neles na mesma? Acertou : os eleitores portugueses; e ainda há quem alimente a quimera que a culpa é "deles" (merkl.troika,painatal,capitalistas,espiriotsanto...)
Caro Rui:
Acontece que para condenar são precisas provas e o Ministério Público é excelente a acusar, esquece-se é de comprovar com factos a acusação. Provoca muito barulho, gera condenações populares e parece ficar satisfeito com isso. Para lavar a honra, recorre por sistema. E também por sistema vê, nestes casos meditaticos, as sentenças de absolvição confirmadas. Entretanto, gasta-se tempo e dinheiro, enlameia-se muita gente inocente e desacredita-se a justiça. Depois, a desculpa é falta de meios. Naturalmente, há que defender a honra do convento...
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