Às oito, ouço na rádio que a Polícia Judiciária efectuou, no âmbito do caso "Monte Branco", buscas à casa de Medina Carreira, e ao seu escritório. O fiscalista, ouvido pelo repórter, confirmou as buscas, e acrescentou que, felizmente, as mesmas tinham sido pormenorizadas, não tendo sido encontrado pela polícia nada relevante, nem em documentos nem nos registos do seu computador.
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- Monte Branco? Que caso é este?
- A esta hora, não estou agora a ver qual seja. Aparecem tantos casos parecidos e perecidos nesta terra ...
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Como qualquer caso mediático, o Monte Branco é um manancial para a imprensa escrita, falada e televisiva. Há muito que os agentes da justiça nos habituaram com este tipo de notícias/reportagem sobre buscas a locais aonde os jornalistas chegam ao mesmo tempo que os polícias, quando não chegam antes. Apesar do sensacionalismo que estas buscas de surpresa anunciada provocam, a avaliação que a opinião pública, segundo as sondagens, faz dos tribunais, dos juízes e do Ministério Público, anda pelas ruas da amargura, o que demonstra que o pagode nem sempre papa tudo o que lhe põem à frente. Dos casos mediáticos com que nos entretêm os media com estas notícias, não há nitida memória que o Ministério Público já tenha ganho algum. Perde-os todos depois de nos terem custado, a nós contribuintes, o couro e o cabelo. Quanto custou o "Freeport", por exemplo? O PGR Pinto Monteiro afirmou ter sido um dos três casos mais caros de sempre. Ficou tudo em águas de bacalhau.
Esta diligência em casa do senhor Medina Carreira foi, certamente, justificada pelos meandros do processo mas, certamente, nenhuma justificação havia, para além de algumas eventuais vantagens para quem deu a dica ao jornalista, que fosse anunciada e reportada.
Que (por que não?) também a pode ter pré anunciado ao senhor Medina Carreira. Será uma insinuação torpe, mas é também uma hipótese possível a que nos habituaram as fugas de informação recorrentemente perpretadas por agentes da justiça.
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Correl.- Medina Carreira diz que alegado envolvimento no caso Monte Branco é um equívoco.
- Medina Carreira será nome de código. Ou o mistério público dos Patilhas e Ventoínha de hoje.
Esta diligência em casa do senhor Medina Carreira foi, certamente, justificada pelos meandros do processo mas, certamente, nenhuma justificação havia, para além de algumas eventuais vantagens para quem deu a dica ao jornalista, que fosse anunciada e reportada.
Que (por que não?) também a pode ter pré anunciado ao senhor Medina Carreira. Será uma insinuação torpe, mas é também uma hipótese possível a que nos habituaram as fugas de informação recorrentemente perpretadas por agentes da justiça.
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Correl.- Medina Carreira diz que alegado envolvimento no caso Monte Branco é um equívoco.
- Medina Carreira será nome de código. Ou o mistério público dos Patilhas e Ventoínha de hoje.
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