O valor ficou em 240,9 mil milhões de euros,
um aumento de 836 milhões em relação ao mês anterior, anunciou (aqui) esta
quinta-feira o Banco de Portugal.
A dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, ficou
em 240,9 mil milhões de euros em Julho, um aumento de 836 milhões em
relação ao mês anterior, anunciou esta quinta-feira, 1 de Setembro, o Banco de Portugal.
Este é o quinto mês consecutivo de crescimento para este indicador que levou a um novo máximo histórico.
Este é o quinto mês consecutivo de crescimento para este indicador que levou a um novo máximo histórico.
De acordo com o banco central, o aumento "resultou principalmente de emissões líquidas positivas de títulos". Esta rubrica passou de 130,77 mil milhões de euros em Junho para 131,6 mil milhões um mês depois.
A rubrica de numerário e depósitos alcançou 20.759 milhões de euros, mais 11,33% em relação a Dezembro, relacionado com a captação de poupança junto das famílias.
Já a rubrica empréstimos reduziu-se em 339 milhões de euros para 88,52 mil milhões de euros.
Excluindo os depósitos, a dívida pública subiu mais – cerca de 3,3
mil milhões de euros – passando para 224,3 mil milhões de euros.
Nos primeiros sete meses do ano a dívida pública aumentou 9.510 milhões de euros, o que significa um crescimento de 4,11% em relação ao valor final de 2015.
No segundo trimestre, tal como o banco já tinha avançado em meados de Agosto, a dívida pública situou-se em 131,9% do PIB, acima de 128,9% registados nos primeiros três meses do ano."
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A dívida pública continua a subir sem indícios vislumbráveis de inflexão da tendência..
Entretanto, o governo já reviu para menos de metade a sua previsão inicial de crescimento económico.
O ministro das Finanças parece contar, no entanto, com o crescimento nominal, i.e. com o crescimento adicionado com inflação, para conter o défice dentro dos limites prometidos a Bruxelas.
A inflação, contudo, desafia o crescimento das taxas de juro, e, se este par voltar aparecer, o crescimento, já incontrolado da dívida, colocará, inevitavelmente, o governo do país de novo na mão dos credores.
Salvo melhor demonstração.
Nos primeiros sete meses do ano a dívida pública aumentou 9.510 milhões de euros, o que significa um crescimento de 4,11% em relação ao valor final de 2015.
No segundo trimestre, tal como o banco já tinha avançado em meados de Agosto, a dívida pública situou-se em 131,9% do PIB, acima de 128,9% registados nos primeiros três meses do ano."
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A dívida pública continua a subir sem indícios vislumbráveis de inflexão da tendência..
Entretanto, o governo já reviu para menos de metade a sua previsão inicial de crescimento económico.
O ministro das Finanças parece contar, no entanto, com o crescimento nominal, i.e. com o crescimento adicionado com inflação, para conter o défice dentro dos limites prometidos a Bruxelas.
A inflação, contudo, desafia o crescimento das taxas de juro, e, se este par voltar aparecer, o crescimento, já incontrolado da dívida, colocará, inevitavelmente, o governo do país de novo na mão dos credores.
Salvo melhor demonstração.
3 comments:
Caríssimo Rui:
Mal para o país, todo o plano económico dos 13 grandes e ilustrados economistas do PS e, depois, da geringonça, entrou em completo colapso. Baseado em pressupostos de crescimento do investimento, das exportações e do consumo privado com valores que representavam pura ficção, anormal seria que tal não acontecesse. Agora, até o consumo privado, bandeira da geringonça, é o mais baixo desde 2013. Enfim, dívida no máximo, crescimento no zero.
Mas, claro, vai tudo bem!...
Não vai, é cada vez mais evidente que não vai, António.
Mas também não vislumbro como se sai disto de cabeça erguida.
Talvez o Presidente M R de Sousa seja capaz de conceber uma saída conveniente.
Se o sr. António Costa engendrou uma geringonça, espera-se que MRS engendre qualquer coisa mais coerente. Foi para isso que o elegemos, não?.
Creio que sim, creio que sim, caro Rui. A esperança é o que nos salva.
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