A ARCOmadrid abriu este ano uma extensão em Lisboa.
Ontem, último dia na Cordoaria Nacional, observava-se um número apreciável de visitantes, a grande maioria dos quais certamente mais motivados pela curiosidade que os objectos e quadros expostos em feiras de arte contemporânea geralmente suscitam do que interessados em adquirir fosse o que fosse do que estava exposto.
Apreciável nestas ocasiões é o comportamento dos visitantes ocasionais, compenetrados a mirar e remirar sem comentar, deambulando de galeria em galeria, parece que levados por uma devoção mística.
Não sei se esta experiência da ARCO, atentos os resultados, vai repetir-se.
Se for o caso, e se a Cordoaria Nacional continuar a ser o espaço oferecido pela Câmara, espera-se que, pelo menos, haja o cuidado de mandar limpar as camadas de pó acumuladas nos vãos das janelas.
A menos que tenhamos tomado por camadas de pó aquilo que na exposição é instalação permanente de arte contemporânea.
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