Além do mais, por fora, à sra. Hillary Clinton, com a nomeação quase garantida pelo lado democrata, falta-lhe o quase e, até lá, o seu partido desune-se em confrontos verbais que favorecem Trump, que tem a nomeação já garantida, e agora suaviza o discurso misógino e racista para atrair os eleitores apavorados com as barbaridades que caracterizaram as intervenções com que afastou os outros concorrentes à nomeação republicana. Nesta altura, a vitória democrata, Clinton ou Sanders, em 8 de Novembro está cada vez mais longe de serem favas contadas.
Dentro de pouco mais de quatro semanas, os britânicos vão dizer sim ou não à União Europeia.
Num artigo publicado no FT deste fim-de-semana - Rival historians trade blows over Brexit - Gideon Rachman recolhe a opinião de historiadores de diferentes escolas que, diametralmente opõem razões a favor da permanência ou na saída do Reino Unido na União Europeia. Opiniões que eles escavam nos sedimentos históricos para refutar ou apoiar o "Brexit" porque as razões económicas e financeiras já não parecem decisivas para decidir o confronto.
Ganhe quem ganhar, o pior resultado será uma vitória escassa do não ao "Brexit".
Pior para os britânicos porque, independentemente das consequências económicas, o orgulho identitário britânico vai continuar a reclamar da União Europeia mais e mais destacadas situações de excepção.
Pior para a União Europeia porque nada mais prejudicial para um clube do que um membro que teima em manter-se à porta.
Por dentro, além do que mais adiante se verá, quando forem conhecidos os indicadores do emprego, do défice, da dívida, do saldo da balança comercial, no fim do segundo trimestre - os do primeiro trimestre publicados pelo INE não são animadores mas também não são concludentes,
"A Comissão Europeia quer que Portugal tome mais medidas para corrigir o desequilíbrio das contas públicas. Dá dois meses para ver resultados. Em relação à consolidação realizada no passado, Bruxelas dá nota positiva. Meta deste ano é realizável. Evitar sanções está agora unicamente nas mãos de António Costa."- aqui
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