Thursday, April 17, 2008

E AGORA, ANTÓNIO?

O que fará António Borges, agora que L F Menezes desarvora? Continua de fora? O que fará Aguiar Branco de Santana, de quem foi Ministro da Justiça, se ganhar a liderança do partido? O que fará Rui Rio, suposto aliado de Branco na oposição a Menezes e Santana? O que fará Manuela Ferreira Leite, sempre aguardada e sempre retirada? O que fará Marcelo? O que fará Pacheco Pereira? Une-se ou parte-se ainda mais o partido (chamado) social democrata?
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O que fará o PSD? Define-se ou continua-se num populismo latente num deserto de ideias? Aposta em propostas ou aguarda a erosão do governo? É Menezes recauchutado ou muda de nome e é liberal assumido?
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Haverá oposição consistente ao governo ou a continuação de propostas desgarradas ao sabor das circunstâncias do momento? Afirma-se pela positiva ou continua a aposta na crítica sem alternativa?
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É tempo (há muito tempo que é tempo) da separação das águas. O PSD não pode, sob pena de continuar a ser o que ultimamente tem sido, deixar de apresentar um programa alternativo de governo para Portugal se quiser ser alternativa credível aos olhos dos portugueses. Se apostar na erosão deste governo, será governo um dia, mas terá muito que esperar.
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O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, anunciou hoj.e que vai solicitar, na próxima semana, ao Conselho Nacional do partido, a convocação de eleições directas para 24 de Maio, às quais não se vai candidatar.

"Vou solicitar, na próxima semana, ao Conselho Nacional, que convoque directas para 24 de Maio. Não estou na corrida", afirmou numa conferência de imprensa na sede do PSD em Lisboa, em que os jornalistas não tiveram direito a colocar perguntas.

"Reconheço que não consegui vencer estas contrariedades [críticas internas no partido] e assumo a inteira responsabilidade. Para mim chega, basta", sublinhou.

A conferência de imprensa teve lugar no mesmo dia em que o deputado Aguiar Branco declarou, em entrevista à revista Visão, que pretendia desafiar Luís Filipe Menezes na liderança do partido, garantindo ainda estar disponível para tentar derrotar José Sócrates nas legislativas de 2009
Na mesma entrevista, Aguiar Branco defendeu que, até ao final do ano e para não definhar, o PSD deveria ter um congresso e uma nova eleição para a liderança do partido.

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