"I have chosen one of the truly great business leaders of the world, Rex Tillerson, Chairman and CEO of ExxonMobil, to be Secretary of State.", twitou Trump, hoje.
Antes, entre outras nomeações nada surpreendentes para quem lhe conhece os propósitos, já tinha escolhido para o Ambiente aquele que, em defesa dos lóbis dos petróleos, mais processos moveu contra as políticas de energias renováveis.
Antes, entre outras nomeações nada surpreendentes para quem lhe conhece os propósitos, já tinha escolhido para o Ambiente aquele que, em defesa dos lóbis dos petróleos, mais processos moveu contra as políticas de energias renováveis.
"Tillerson negociou em 2011 uma parceria com a Rússia, avaliada em 500 mil milhões de dólares, sendo que no ano seguinte o Kremlin condecorou o CEO da Exxon com uma distinção de topo para cidadãos estrangeiros. Este acordo permitiu à Exxon explorar campos petrolíferos no Ártico e reforçar a ligação à estatal russa Rosfnet." - aqui. Vd. mais detalhes aqui.
É agora muito claro o que já há algum tempo era visível: Trump escolheu confrontar a China impondo-lhe a revisão dos contratos assinados no âmbito do comércio livre ameaçando intervir no processo de diálogo entre chineses do continente e de Taywan.
E abraçar os russos, ensanduichando a Europa.
Há uma investigação em curso sobre a influência da intervenção de hackers russos nos resultados de 8 de Novembro - vd. aqui - e o Washington Post de ontem, publicava um longo artigo - vd. aqui - sobre idênticas acções de sabotagem cibernética das eleições na Alemanha no próximo ano.
Eles, Trump e Putin, sabem que Merkel é agora a única personalidade política na Europa capaz de enfrentar o populismo num continente em que crescem trumpitos como cogumelos perante a pusilanimidade generalizada que assiste ao desmoronamento da União Europeia.
Se Merkel for derrubada nas eleições, Putin terá cartão verde de Trump para avançar para Oeste.
Trump e Putin, ainda que de forma enviesada, estão respaldados pelo voto.
Perante estes personagens que força política e militar tem a Europa, historicamente fragmentada, entretida na presunção das suas independências, representada por um figurante sem votos nem meios chamado Jean-Claude Juncker?
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