Saturday, October 27, 2012

EM DEFESA DO SENHOR MIGUEL FERNANDO CASSOLA DE MIRANDA RELVAS

Os jornalistas em geral, e os do Público em particular, não gostam do senhor Miguel Relvas,  Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas, de seu nome completo. Hoje mesmo, os jornais levantam novas suspeitas, mais uma vez certamente infundadas, uma vez que a PGR já esclareceu (vd aqui) todos os mal entendidos,  acerca da legalidade da licenciatura que a Universidade Lusófona lhe atribuiu.
 
Garantem  os plumitivos que o senhor Miguel Relvas teve equivalência a quatro cadeiras que não existiam, pretendendo, talvez, com esta notícia, introduzir novos dados entrópicos susceptíveis de reabrir o processo e, por esta via, provocarem a anulação do grau atribuído. O senhor Miguel Relvas, lê-se na notícia, além de ter precisado de fazer apenas 4 das 36 cadeiras da licenciatura na Universidade Lusófona, teve também equivalência a cadeiras que não existiam, insinuando com estas linhas ter havido embuste onde houve um voo científico.
 
Senão, vejamos:
 
O curriculum vitae do cidadão Miguel Relvas suportou o reconhecimento dos conhecimentos científicos em 32 cadeiras das 36 que fazem parte (ou faziam, estas coisas mudam com frequência) do plano do curso em que ele foi considerado licenciado. Das 32, acabamos de saber agora, algumas não constavam (na altura) do referido plano de curso. Poderá o Ministério Público retomar o processo e concluir agora, por esta razão, que há crime onde anteriormente não havia? De modo algum.
 
Portugal, lamentavelmente, não ocupa os primeiros lugares do ranking do desenvolvimento humano e as suas universidades estão longe de pedir meças às mais prestigiadas universidades do mundo. É natural, portanto, que o licenciado Miguel Relvas possa ter apresentado uma folha de serviço cientificamente muito avançada relativamente conteúdos de um curso de uma universidade portuguesa, de mais a mais privada, mas perfeitamente compatível com um mestrado na especialidade em Harvard, por exemplo.
 
Em conclusão: o grau de licenciado atribuído ao senhor Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas não foi uma benesse mas uma  sovinice. Aprendam, senhores jornalistas!
 
 

2 comments:

Anonymous said...

tu és doente. toma os comprimidos, tás a ver tudo do avesso pa.

rui fonseca said...

"tás a ver tudo do avesso"

Não está tudo do avesso?