O sr. Armando Pereira, não há dúvida, é um espertalhão.
Era, mas deixou de ser accionista da MEO, e da Altice, ou vice-versa, por obra e graça de engenharias de advogados, também eles espertalhões, especialistas em assuntos escuros. Agora é só conselheiro do seu amigo Drahi. Em contrapartida, segundo o que se deduz das notícias de hoje, passou agora a ser apenas beneficiário de 20% dos lucros pessoais do seu patrão, Patrick Drahi.
Do mesmo ninho já voaram outros cucos, entre outros, Zeinal Bava, Henrique Granadeiro, e o maior deles, mas também o mais desastrado, Ricardo Salgado.
No meio do turbilhão de tantos voadores atípicos que esvoaçam, a gozar o voo, rente ao Ministério Público, não é fácil apanhá-los à mão. E o Ministério Público, já está há muito demonstrado, é geralmente inábil a apanhá-los no ninho.
Obs. - Cuco é uma espécie parasita: não constrói, ninho deposita os seu ovos nos ninhos de outras aves.
"Contrato que Drahi fez com Armando Pereira é “atípico” - vd aqui.
Armando Pereira tem direito a uma fatia
de 20% dos lucros pessoais do patrão da Meo, Patrick Drahi. Acordo não é
habitual, mas também não é “ilícito”, pelo menos aos olhos da lei
portuguesa, garante advogado.
Motivo do pagamento a Pereira não foi desvendado por Drahi.
Benoit Tessier/Reuters
Armando Pereira, que está indiciado de 11 crimes de corrupção ativa e
passiva, não detém qualquer ação na Altice, mas tem direito a 20% “do
interesse económico pessoal” do maior acionista do grupo, Patrick Drahi.
A informação foi divulgada pelo próprio Drahi, numa conversa com atuais
e potenciais. investidores."
- Altice contrata Vieira de Almeida e Uría e admite processar suspeitos do caso Picoas
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