A notícia vinha publicada aqui* há quatro dias mas não perturbou ninguém.
Não admira.
No reino do compadrio, o tácito compromisso de silêncio dos compadres é regra de ouro da corporação partidária. Da esquerda à direita.
Entre as entidades públicas a falta de prestação de contas continua impune.
O Tribunal de Contas julga mas não penaliza, é um tribunal eunuco, e a reincidência na falta de transparência dos responsáveis de grande maioria de organismos e serviços do Estado é uma regra que já banalizou o incumprimento sistemático.
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* "A
grande maioria dos organismos e serviços do Estado continua a não
prestar contas públicas sobre a sua atividade, violando não só a
legislação em vigor como as mais elementares regras de transparência.
Os
planos de atividades para o ano seguinte devem ser apresentados às
respetivas tutelas até ao final de dezembro e os relatórios e contas do
ano anterior até ao dia 31 de março. Mas até ao final de outubro, de
acordo com uma pesquisa efetuada pelo DN a uma lista de 216 organismos,
serviços e empresas públicas, só 74 (34,2%) tinham já divulgado o seu
relatório e contas do ano passado e 84 (38,8%) o plano de atividades
para 2017.
Alguns nem têm qualquer
relatório ou plano publicado, outros nem sequer têm site e há outros
ainda cujos últimos documentos de gestão publicados remontam a 2010 e
2011.
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