"A CGD conseguiu vender a Artlant, a fábrica de petroquímica de Sines
onde perdeu 600 milhões de euros por 28 milhões, aos tailandeses da
Indorama. Para o banco público, que já tinha dado como perdido todo o
dinheiro investido na Artlant, trata-se de um bom negócio na medida em
que recupera algum capital. Contudo, esta venda não fecha o dossiê. É
preciso saber quem permitiu e em que circunstâncias que a Artlant
tivesse cavado um buraco de dimensões gigantescas na CGD."* - aqui
É PRECISO SABER OU JÁ SE SABE, MAS NINGUÉM RESPONDE?
"A Artlant foi um projecto em que a CGD, então liderada por Carlos
Santos Ferreira, teve uma palavra decisiva. O banco público entrou para o
capital da catalã La Seda de Barcelona, tendo depois trazido o projecto
para Portugal, em que o poder político esteve, também, envolvido.
Foi
o Governo de José Sócrates que, em 2007, atribuiu o estatuto de
Projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN) à fábrica de Sines -
razão pela qual o Estado, através do AICEP, também tenha reclamado 33
milhões de euros no PER, depois retirado ..."
"Fernando Faria de Oliveira, engenheiro mecânico, foi Presidente do Conselho de Administração e CEO da Caixa Geral de Depósitos entre Janeiro de 2008 e 22 de Julho de 2011, Presidente da Comissão Executiva do Banco Caixa Geral (Espanha) entre Julho de 2005 e Dezembro de 2007)
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*Na Antena 1, Helena Garrido referiu que as perdas devem atingir os mil milhões de euros
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