- Amanhã é o dia D para o Novo Banco. Mais um para os chineses.
- Hum! Não me parece. Aos chineses apareceram-lhes uns buracos lá em casa, e não se chegam a um valor que permita ao sr. Carlos Costa e ao Governo apresentar resultados aceitáveis neste momento. De modo que o mais certo é a coisa ficar adiada para depois das eleições.
- Mas eles afiançaram que até ao fim de Agosto o Banco Novo seria vendido...
- Pois disseram, mas se o fizessem agora, aceitando a proposta dos chineses, teriam de reconhecer que as perdas seriam pesadas, e as oposições caiam-lhes em cima. Não por acaso, o sr. A. Costa, protestou há semanas atrás contra a recondução do sr. C. Costa. Se o valor dos prejuízos é tornado público nesta altura da festa, imagina o trunfo que cai nas mãos do PS.
- Mas as perdas, disseram eles, são suportadas pelos bancos, pelo Fundo de Resolução,...
- Pois disseram, mas os bancos não aguentam a bolada ...
- Se não aguentam agora, não aguentam depois. Aliás, eles já disseram isso.
- Pois disseram, e, neste caso, são eles que cumprem: não pagam!
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