Saturday, March 15, 2014

AS CONTAS DOS VIGÁRIOS

Lê-se aqui que "depois de Jardim Gonçalves e João Rendeiro, o fundador do BPN e outros arguidos no caso do Banco Insular também pediram a prescrição parcial das contraordenações, aplicadas pelo Banco de Portugal e que estão em julgamento".
 
É justo. Além do mais, o senhor Oliveira e Costa comprou oitenta e tal Mirós que são um regalo, de que a senhora Gabriela Canavilhas, além de muitos outros, não quere abrir mão, porque, alega ela, ah! ah! ah!, "os Mirós são nossos!"

É portanto, esperável, agora mais que nunca, e já era bastante, que os representantes dos interesses do
Estado, reguladores, supervisores e magistrados, sejam endrominados ou se deixem endrominar pelas contas dos muito argutos advogados ao serviço dos grandessíssimos arguidos. E, no caso, do senhor Oliveira e Costa, pela compra or atacado dos Mirós é, já o apontei há algum tempo neste caderno, devida uma comenda por relevantíssimos serviços à cultura.

Ainda mais do que uma reforma, o Estado que temos precisa de uma barrela de desinfecção. Sem a qual os mercados, os tenebrosos mercados, jamais nos confiarão um níquel sem cobrar um prémio de risco alto pelo mau aspecto. 

2 comments:

Unknown said...

o jogo está viciado; e os eleitores não o querem(podem) mudar.

Luciano Machado said...

Rui estou perfeitamente de acordo com a desinfecção só me interrogo se, nesta altura do campeonato,isso pode ser feito pacificamente.